Desculpem a demora tah! é que tô com pouco tempo... e também tava meio desanimada... espero que gostem...
Quando Zac alcançou Vanessa ela já estava estendida na relva, no topo da colina, observando o porto ao longe, onde um pescador chegava com seu lagosteiro.
Zac: Seu pai também trabalhava com lagostas não é?
Van: Como sabe disso?
Zac não queria parecer esquisito dizendo que conhecia todas as histórias daqueles que eram sepultados ali. Lembrava-se de todos os elogios fúnebres.
Van: Como é que conhece meu pai? (ela insistiu)
Zac: Eu estava trabalhando quando ele foi sepultado.
Van: ah! (ela colocou as mãos nos rosto e depois alisou os cabelos) Eu estava tão confusa... mal me lembro.
Zac se lembrava, pois o pai dela não havia aparecido no cemitério, ele, assim como outros espíritos havia preferido passa ao nível seguinte sem se deter em Waterside.
Zac estudou o rosto de Vanessa enquanto as recordações o invadiam. Ela era o tipo de garota com quem sairia a muito tempo atrás, quando tudo era possível. Era também o tipo de mulher que nunca encontrava no cemitério.Ela tinha tudo a seu favor: um negócio prospero, um ótimo barco e aqueles olhos... E contudo não parecia nada intimidante, o que era estranho. A muito tempo que não conhecia uma pessoa assim tão bonita e tão real. Controlou o tal sentimento interior e começava a se sentir mais ousado.
Zac: Pode parecer estranho, mas adorei o que você leu aquele dia...
Van: O que eu li?
Zac: Sim, o poema que você recitou no velório.
Van: Você lembra?
Zac: Sim, lembro até o nome do autor...
Van: Era o preferido do meu pai.
Zac: Depois fui a procura dele... (ele se interrompeu e começou arecitar:
“Confia no teu coração, se os mares se incendiarem,
E segue o amor, embora as estrelas andem para trás.”
Zac: é espantoso, mas não entendo bem o significado...
Van: Eu também não.
Ela descontraiu o rosto, seus olhos brilharam e ela soltou uma sonora gargalhada que ecoou pelo cemitério e Zac se deu conta que havia séculos não ouvia nada tão bom. Ela se virou encarando...
Van: Então Zac... me conta o que um rapaz como você faz num lugar assim. (ela pediu)
Só ela pra descobrir um cara assim a apenas uma semana de partir. Era sempre assim, ou era na hora errada ou eram tipos que acabavam por se revelar pesos mortos. Era infeliz nas coisas do coração, sempre foi e sempre seria, uma das razões de sua vontade de partir. Pra ela a vela era moleza, mas o mesmo não ocorria nas relações amorosas. Não sabia porque mas dominar o vento era sempre mais fácil do que dominar homens rebeldes. Entretanto, ali estava ela deitada na relva e aquela cara... o jeito dele a agradava... Era estranho. Viveu o tempo todo naquela cidade e nunca tinha reparado nele, é claro que o viu algumas vezes, mas ele parecia tão tímido, sempre pelos cantos mais escuros nos bares e restaurantes, todos conheciam a historia dele, mas a maioria acreditava que ele não iria superar. Mas ali estava ele e parecia perfeitamente bem. Tinha braços e ombros fortes e pelo jeito havia se esforçado no trabalho. A camisa estava suada, as mãos enlameadas, tinha resquícios de folhagem nos cabelos, foi capaz de citar um poema tão complicado. Havia nele uma doçura, uma calma. E a forma como olhava pra ela.
Van: Hey Zac. Para de arregalar os olhos e responde a minha pergunta. (ele piscou os olhos)
Zac: Qual pergunta?
Van: O que você faz aqui? Porque trabalha num cemitério?
Zac: Porque não? É melhor do que trabalhar num escritório. Passo o dia ao ar livre e, ainda por cima, sou eu que tomo conta. Sabe, é divertido ser o patrão. (ele arrancou uma folha da relva, prendeu entre os dedos, juntou as mãos e soprou, produzindo um assobio e, de repente foi como se as arvores ganhassem vida. Ele era demais. “Uma lenda americana” num cemitério. Até os pássaros cantavam pra ele.
Ela arrancou algumas ervas também e cheirou.
Van: adoro esse cheiro.
Zac: Eu também.
Van: Não sei porque não colocam num frasco e vendem...
Zac: bastaria hexanol, metanol, butanol e ....
Van: Ok! Fala com pássaros, conhece a composição química da erva... Você é de verdade?
Zac riu.
Zac: Claro! Sou tão verdadeiro como você.
Van observou a covinha no rosto, os cabelos que caiam nos olhos, Viu também a cicatriz na testa. Sem duvida era verdadeiro. Todavia, começou a pensar no mundo pos morte em que ele trabalhava.
Van: E todo os mortos?
Zac: O que é que tem?
Van: Não é assustador trabalhar aqui todos os dias? (ele riu)
Zac: De modo algum. Nos hospitais e nos lares de idosos também há morte. Nas agencias funerárias também, mas aqui é diferente. Isso aqui é um parque. Quando as pessoas chegam aqui elas vêm em caixões e em urnas e nem se quer nos aproximamos delas.
Ela soltou o cabelo. Continuava com dores de cabeça e estava tonta de sono, mas se sentia descontraída. Gostava do timbre grave da voz de Zac. Queria saber mais, então insistiu.
Van:E teu irmão?
Zac: O que tem meu irmão?
Por um breve momento ela percebeu ele retrair-se.
Van: Ele esta sepultado aqui não é. É por isso que trabalha aqui?
Zac encolheu os ombros.
Zac: é meu emprego, paga as contas e é melhor do que vender seguros trancado num escritório. Entende o que quero dizer?
Van observou-lhe o olhar. Sabia que aquela resposta não passava de um disfarce.
Zac: Escuta, tenho que voltar ao trabalho. Foi muito bom falar com você.
Van: :Hey! Desculpa, não tenho nada com isso. Eu e minha língua comprida!
Zac: Pode ter certeza que não foi isso. Talvez possamos falar disso outra hora.
Van: Gostaria muito. Fica para outra oportunidade.
Zac: Bom, boa sorte com a tua viagem.
Van: Obrigado! Espero te ver quando eu voltar.
Zac:Quando voltar?
Van:Sim, parto daqui a uns dias. (ela o observou franzir a sombrancelha e em seguida soltou...)
Zac: É... se não tiver outros planos, quer jantar comigo esta noite? Um peixe grelhado?
Van: Também sabe cozinhar?
Zac: Nada de especial.
Van não conseguiu se controlar...
Van: E sempre ataca as mulheres no cemitério?
Zac: Só se estiverem respirando.
Van sorriu, gotava do jeito dele e sabia muito bem o que queria.
Van: Eu adoraria!
ZAc: ótimo!
Van: Posso trazer alguma coisa?
Zac: Não se preocupe, eu trato de tudo. Bebe cerveja ou vinho?
Van: Surpreenda-me... (sem hesitar ele disse...)
Zac: Uma “Sam Adams” bem gelada está bom?
Van: Perfeita!
Zac: Moro ali, perto da floresta. (ele explicou apontando para o chalé com chaminé de tijolo, aninhado junto às árvores.) Me encontro com você no portão. As oito está bem?
Van: Combinado.
Ele se afastou deixando-a sozinha na colina, ela se aproximou do tumulo do pai. Havia tanto tempo que aceitou um convite para jantar... Com os preparativos para a corrida havia evitado todos os convites e avanços. Talvez o pai estivesse mesmo cuidando dela. Ouviu suas preces durante a tempestade, a guiou até em casa e talvez por causa dele Van sem percebeu aceitando o convite de Zac Efron.
Van: Pai (sussurrou ao vento...) Obrigada!
Comentem bastante...
Milhares de beijos!!!!!!!!
ta linda a historia
ResponderExcluirposta logo
Que lindo amiga mais velha de blog! Lindo mesmo!
ResponderExcluirEsse não vai ser grande, porque ta quase na hora de mimir aqui e tipo o horário de verão acaba comigo, uma semana até eu me acostumar.
Ai não tem né? hehe, não sei se é bom ou ruim, mais eu gosto quando demora pra escurecer!
Bom o capitulo esta lindo, lindo mesmo!
poosta? beeijos de abobrinha. *------------------*
Nunca consegui chorar de verdade lendo um blog!
ResponderExcluirMas vc conseguiu fazer tal proeza.
Sua fic tá linda!
Tô amando!
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Bjos
AAAAAAA
ResponderExcluirta tao lindo
perfeito
posta mais não para não
por que ta perfeito
to loquinha pro proximo capitulo
posta rapido
bejoss!