domingo, 3 de outubro de 2010

Capitulo 05 ** TORMENTA**

COMO JÁ PERCEBERAM RESOLVI RETOMAR A HISTÓRIA... 
Leiam e comentem tá! Se não vou me sentir muito sozinha....


Enquanto isso Vanessa estava passando por momentos turbulentos em seu barco, a tempestade estava terrível, ela usava todos os seu autocontrole e conhecimentos sobre navegação para controlar o barco, mas a força da natureza era maior.

Ela entrou em contato com Tink pelo radio, porém não disse a verdade. Não queria preocupá-lo.

Desceu até a cabine para comer alguma coisa, aqueles pacotes de rações secas a fariam emagrecer uns 30 kg durante sua viajem de volta ao mundo... queria estar em terra firme na semana antes da viajem...

Van: Droga! (gritou ela para o oceano em revolta)

De repente sentiu um baque e quando deu por si estava de ponta cabeça na embarcação. Grudada no teto do barco, com água entrando por todos os lados. Viu o radio de comunicação ser jogado longe, as panelas chacoalhando de lado a outro. Ela não era uma pessoa muito religiosa ia às vezes a igreja, porém se pegou rezando naquele momento. Van fechou os olhos e chamou pelo pai, prometeu que na viajem de volta ao mundo faria tudo de modo seguro, seguiria à risca as regras, mesmo que significasse ir mais devagar. Ia se comportar bem. Se escapasse dessa iria até Waterside visitar o tumulo do pai, faria um juramento: iria mudar. O pai a ensinou a ser ousada para que todos os momentos valessem a pena, porém teria desaprovado esse ato impensado. Desafiar a sorte não era forma de lidar com a morte dele.

Van: Me mostre o caminho para casa... (sussurrava no meio da escuridão e trubilhão) Papai me ajuda por favor...

Zac continuava com seu trabalho no Waterside com o amigo Joe...

Joe era praticamente um ateu... era bem forte, Zac o comparava a um touro.

Joe: E aí Zac o que planeja pra hoje a noite? (ele perguntou quando acabaram um de seus serviços) Que tal vir comigo pra uma boa curtição? Vou a Rockport. Conheço umas garotas que tem um bar lá, cara, nem acredita nas coisas que elas fazem. As irmãs Dempsey, já ouviu falar delas?

Zac: Não, nunca.

Joe: Você iria gostar da Nina e da Tina, pode ter certeza.

Zac: Vamos ver como tudo ocorrerá hoje.

Joe: Tah! Tah! Vamos ver. Mas quando chega a hora de fechar você desaparece. Sempre a mesma história. Sabe, deveria viver um pouco.

Nesse momento foram atender mais um funeral.  Enquanto Zac estava embaixo de uma arvore e ouvia o padre em sua pregação habitual um homem se aproximou dele, trajava o uniforme de gala do corpo de bombeiros e parecia perdido em pensamentos. Tinha um brilho tênue em volta dele o que indicava claramente: Era o defunto e aquele era seu funeral.

XxxX: Consegue me ver? (o homem perguntou depois de um tempo)

Zac: Sim. (ele sussurrou)

XxxX: Também morreu?

Zac: Não, ainda não.

O homem coçou o pescoço.

XxxX: Você me parece familiar. (ele tinha o rosto acinzentado e a voz rouca) Espera. É aquele garoto, o Efron, não é? O Zac Efron? (o homem tirou o casaco e mostrou as tatuagens que tinha) Eu sou o Flório, lembra de mim?

Zac: Lamento, não lembro.

Quando o chefe dos bombeiros terminou a oração tradicional da corporação, Zac fechou o tumulo e leu a lápide: “Flório Ferrente – Marido-Pai-Bombeiro” E então compreendeu: Flório era o bombeiro que lhe salvou a vida.

Zac: Santo Deus! Lamento muito não o reconheci.

Flório: Não se preocupe. Já passou muito tempo e você não estava muito bem na época.

Zac: O que aconteceu com você? Não fazia idéia...

Flório: Incêndio. Resgatei mãe e filha e a menina gritava por um gato e um cachorro, quando voltei para resgatá-los o telhado caiu e aí... fim de jogo... Tudo por causa de um gato e um cachorro... mas sabe de uma coisa... faria tudo de novo... Mas, não sei o que farei sem minha mulher e meu filho...

Zac: é cedo pra pensar nisso... de tempo ao tempo.

Flório: Sabe, pensei muito em você durante esses anos. Me senti tão mal por não ter conseguido salvar teu irmão. Me recriminei muito. E sempre pensei no que teria te acontecido. Casou-se? Tem filhos? O que fez da sua preciosa vida?

Zac tirou os olhos do chão.

Zac: Nem mulher e nem filhos. Trabalho aqui e sou voluntário no quartel de bombeiros.

Flório: ah! Sim, é bombeiro?

Zac: Tenho habilitação de paramédico e estou de serviço algumas noites por mês. Faria mais, mas não posso me afastar muito daqui.

Flório: Sabe, fui paramédico durante vinte e cinco anos. Vi muito. Mas só duas ou três pessoas regressaram da morte como você.... foi um dom de Deus, garoto. Deus teve uma razão para te salvar, teve um objetivo. Já pensou nisso?

O silencio foi longo e Flório o quebrou.

Flório: Não se preocupe filho... muitas vezes é preciso algum tempo para se perceber essas coisas, mas há de ouvir o chamado. Quando chegar a hora saberá. E então ficará livre.






Comentem....
No próximo capitulo... encontro ZANESSA!!!

BEIJOSSSSSSSSSSSSS!!!!!!!!!!

2 comentários:

  1. lindo continua sempre
    to ansiosa pro encontro de zanessa
    como sera que vai ser? ñ demora pra postar
    beijos

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  2. Ainda bem que retomou a fic amiga mais velha, poxa eu gostava tanto, que bom que voltou!!
    Esta incrivel, tadinha lá na tempestade... =/
    Bom florzinha anciosa pro encontro de Zanessa,
    Pooosta? *-* beeijos de ameixa ;**

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